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“Plano Estratégico para a Transformação e Transição Digital será realidade em 2022”, anuncia Susete Amaro

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A Secretária Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, Susete Amaro, anunciou hoje, na Horta, o lançamento do Plano Estratégico para a Transformação e Transição Digital que será realidade durante o ano de 2022.

“Para o XIII Governo dos Açores, agilizar, desburocratizar e desmaterializar são os objetivos que a transformação e transição digital perseguem”, porque se “trata de uma área transversal e abrangente de um plano que ultrapassa legislaturas”, sustenta.

Susete Amaro falava no debate da proposta de Plano e Orçamento para 2022, na Assembleia Legislativa Regional, na cidade da Horta.

“Estamos apostados em desenhar e implementar uma estratégia para a transição e transformação digital da sociedade Açoriana 2021-2030, em alinhamento com as estratégias nacionais e europeias, focando os pilares fundamentais – cidadãos, empresas, saúde, educação e administração pública regional – com criação de sinergias entre si, assentes na geração e transferência de conhecimento”, disse.

Em 2021, o Executivo deu “fôlego ao setor da Cultura, aos artistas, aos criadores, aos autores, aos técnicos, às empresas de audiovisual, e o setor devolveu em dobro com um fôlego de criatividade e talento inspirador que os açorianos da Região e da Diáspora abraçaram”.

“No próximo ano queremos ir mais longe e acarinhar o público com mais eventos presenciais e que vão ao encontro da multiplicidade de gostos que os açorianos evidenciam, com uma programação que se quer eclética, desafiante e que seja motor de desenvolvimento não só civilizacional, mas também económico, como fonte atrativa de públicos, nomeadamente dos turísticos”, referiu.

Durante a sua intervenção, a governante explanou que, no Orçamento da Direção Regional da Cultura, “há um acréscimo de 6,1% para a Dinamização de Atividades Culturais, visando o reforço de verbas no Regime Jurídico de Apoio às Atividades Culturais e no Programa de Apoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas”.

A Secretária Regional salientou que “uma das grandes preocupações ao nível do Património, no presente Plano e Orçamento, é dar resposta às enormes necessidades de manutenção, conservação e gestão do património afeto aos serviços externos da DRaC, como os Museus, as Bibliotecas e os Arquivos, bem como concluir os investimentos e projetos já iniciados”.

Na área da Ciência, “é estruturante o contrato com a Universidade dos Açores (UAç) num valor global de 2,3 milhões de euros, que dá início a um processo gradual de contratação de investigadores pela UAç, contribuindo assim para a resolução da precariedade laboral”, sustentou.

Susete Amaro referiu que o Governo Regional prevê “investir na Ciência, em 2022, uma verba que ascende a nove milhões de euros, chegando aos 14 milhões de euros quando adicionamos o montante previsto para a construção do segundo edifício do Parque de Ciência e Tecnologia NONAGON”.

“É também fundamental sublinhar o compromisso assumido pelo Governo dos Açores de, até ao final desta legislatura, aumentar o apoio à tripolaridade da Universidade dos Açores, numa verba que, nos últimos anos, era de apenas 350 mil euros e que, com este Governo, passou para 500 mil euros transferidos este ano, num montante em crescendo até ao final da presente legislatura, atingindo os 950 mil euros em 2024”, justificou.

A governante assumiu que, para 2022, “a verba de apoio à Universidade dos Açores será de 650 mil euros, praticamente o dobro do valor atribuído pelo Governo do Partido Socialista em 2020”.

“Prevemos, no Plano e Orçamento para 2022, ações estruturantes no âmbito do Espaço, com uma verba superior a um milhão de euros”, avançou Susete Amaro, apresentando os projetos da “conclusão da implementação da Estratégia dos Açores para o Espaço, mas também da instalação da estação geodésica na ilha das Flores, da participação no desenvolvimento da plataforma de licenciamento das atividades espaciais, do contrato-programa com a Associação RAEGE Açores, de ações com vista ao desenvolvimento e implementação do projeto do SpacePort na ilha de Santa Maria e da continuação da participação no programa SST (Space Survey and Tracking) na ilha Terceira”.

“Em todas estas áreas, projetando o futuro de médio e longo prazo, queremos hoje garantir bases seguras, exequíveis e sensatas para que, não prometendo o que não podemos garantir, possamos garantir aquilo que prometemos”, finalizou.