Domínio I&D
Os últimos dados indicam que a proporção das despesas em I&D no PIB regional (2019) é de 0,30% quando no país ronda os 1,4%, tendo a União Europeia estabelecido como objetivo da Estratégia 2020 os 3%.
Em 2015, os dados para a RAA eram de 0,34% e no país de 1,24%, verificando-se, desde então, um ligeiro decréscimo na região (0,30%) e um aumento a nível nacional (1,4%). O valor alvo que o PO AÇORES 2020 coloca como indicador de resultado para a Região, a atingir em 2023, situa-se no intervalo 0,7% - 0,8%. Verifica-se, em termos históricos, que a percentagem de investimento foi maior no ano de 2012 (0,59%).
Os indicadores ao nível do número de pessoal em I&D e investigadores na RAA, ao longo dos últimos anos também têm estagnado: por um lado, pode-se explicar pela contenção na entrada de novos quadros, desde há muito tempo, na Universidade dos Açores. A existência de alguns bolseiros via FCT, a que acresce a aposta regional na formação avançada (números atuais que pouco excedem a meia centena), não são suficientes para fazer crescer os valores de investigadores na região. Por outro lado, refira-se que grande parte dos nossos investigadores são professores de carreira (lecionam e investigam), numa percentagem superior a 95%, pelo menos no contexto da UAç, pelo que contam, nos quadros acima, como 0,5 investigador/professor em ETI. Tais indicadores devem ser vistos no contexto da reduzida “dimensão” do nosso sistema científico, assim como de toda a envolvente do tecido económico e social da Região. Por outro lado, apesar do crescimento ao longo dos anos, continua a haver um número baixo de investigadores no setor empresarial, ao contrário do resto do país cujo crescimento é muito mais acentuado.
