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Governo dos Açores recebe consultor da DGREGIO no âmbito do processo de avaliação da RIS3

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O Governo dos Açores, através da Direção Regional da Ciência e Tecnologia, recebe hoje e amanhã o consultor da Direção Geral da Política Regional e Urbana (DG REGIO), Manuel Laranja, Professor do Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa, no âmbito do processo de avaliação da implementação das Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente (RIS3).

Desenvolvido pela DGREGIO com o intuito de fornecer à Comissão Europeia uma avaliação sobre a implementação da RIS3 em Portugal, este processo é particularmente dedicado às regiões dos Açores, Madeira e Lisboa, assumindo-se como complementar ao trabalho que, entretanto, a Joint Research Centre, enquanto serviço da Comissão Europeia para a Ciência e o Conhecimento, já desenvolveu nas restantes regiões portuguesas.

Segundo o Diretor Regional da Ciência e Tecnologia, Bruno Pacheco, a vinda do consultor da DGREGIO ao arquipélago “vem permitir o reforço do processo de avaliação e de análise da RIS3 Açores, em desenvolvimento, “garantindo, simultaneamente, uma visão e um contributo externos à Região, no que respeita à implementação da estratégia de especialização inteligente nos Açores”.

O consultor da DGREGIO fará o ponto de situação relativo à operacionalização da RIS3 na Região, mediante entrevistas aos coordenadores e a alguns membros dos Grupos de Trabalho Temáticos (GTT), um dos principais órgãos de governação da RIS3 Açores.

Será também efetuada uma entrevista à autoridade regional responsável pela implementação da RIS3 na Região, nomeadamente a Direção Regional da Ciência e Tecnologia.

Os resultados desta avaliação, que serão reportados à Comissão Europeia, poderão vir a ser determinantes para a concretização de eventuais alterações efetuadas à estratégia inicial.

As RIS3 têm vindo a ser implementadas em todas as regiões da Europa como instrumento fundamental de mobilização do seu potencial de crescimento e de criação de emprego, e assumem-se como agendas de transformação económica, que se traduzem na concentração do investimento em investigação e inovação numa seleção de ativos e áreas estratégicas.

A abordagem da RIS3, que tem subjacente a premissa de um conjunto reduzido de áreas prioritárias permitir canalizar de forma mais eficiente os recursos para investimentos com maior impacto potencial na economia regional, é uma condicionante base dos investimentos estruturais europeus.

Por este motivo, no âmbito dos trabalhos preparatórios para a definição do novo programa quadro da União Europeia, as regiões devem proceder à avaliação dos resultados alcançados até ao momento no que concerne à implementação das respetivas RIS3.